Evocação no 1º centenário da sua classificação como Monumento Nacional.
"Neste
álbum o cavalo regressa em toda a sua força e beleza com um desenho cheio de
desembaraço, cuja qualidade de expressão é muito rara, protagonizando um
conjunto de cores que adquirem com Serrão de Faria tonalidades insuspeitas,
possíveis apenas para quem tem grande traquejo da paleta. As cores deslocam-se
em múltiplas representações para conviver no vigor do desenho, conjugado com a
riqueza do traço que se desdobra sempre de forma inovadora, num ininterrupto
percurso de emotividade e prazer pictórico."
Fonte - wook
“Ao Sol da
Lezíria”, penetra nos leitores, sabedorias de histórias de outros tempos,
relatadas por um avô e ilustrado por um neto, coisa bonita. Os exemplos da boa
vontade de outros tempos, podem ser transportados para o presente e sem dúvida
de uma forma ajudar-nos a reflectir sob a nossa maneira de ser, de estar, de
pensar, tirando ilações através de umas narrações ora comediantes ora
dramáticas.
Este título “Ao
Sol da Lezíria”, é antes de mais uma homenagem aos homens da borda d’água, das
campinas, dos cavalos e dos toiros que há séculos enaltecem o valor das gentes
do Ribatejo, um expoente maior da nossa cultura lusitana.
Fonte - Equitação
“O Ginete
Ibérico”, da autoria de Serrão de Faria, é lançado pelas Edições Elo a 9 de
Novembro de 2002, às 19h00, na Galeria Atelier Serrão de Faria, na Azinhaga,
Golegã.
A apresentação
da obra contará com a presença do director do Serviço Nacional Caudélico, que
irá proferir a tradicional conferência analítica da obra, e será presidida por
Veiga Maltês. Em simultâneo poderá ser vista uma exposição de pintura de José
Serrão de Faria.
Depois do grande
sucesso editorial “Golegã, capital do cavalo”, da Colecção Festas e Romarias de
Portugal, é lançado um novo álbum de temática idêntica. “O Ginete Ibérico” é um
livro para os que admiram o “multimilenário cavalo hispânico, habitante de
muitos séculos na península ibérica e representado há cerca de 25 mil anos em
grutas e cavernas”.
Fonte - Mirante
Esta edição (Ed. Elo)
constitui um álbum de reprodução gráfica da colectânea de óleos, aguarelas e
desenhos, assim como dos respectivos textos bibliográficos da autoria de Serrão
de Faria, que têm como tema central o cavalo hispânico. De referir que algumas
destas obras podem ser apreciadas numa exposição patente este fim-de-semana na
mesma galeria.
“Sintéticos e abstractizados ou formalmente mais realistas, os trabalhos de Serrão de Faria reflectem uma excelente maturação do desenho que, dotado de especial expressividade, serve cada uma destas obras com peculiar acento, razão bastante para que o seu autor obtenha sucesso e reconhecimento junto da maioria dos que se devotam por inteiro ao universo lúdico que tem como centro o cavalo”, escreve na apresentação do livro o crítico de arte Edgardo Xavier."
“Sintéticos e abstractizados ou formalmente mais realistas, os trabalhos de Serrão de Faria reflectem uma excelente maturação do desenho que, dotado de especial expressividade, serve cada uma destas obras com peculiar acento, razão bastante para que o seu autor obtenha sucesso e reconhecimento junto da maioria dos que se devotam por inteiro ao universo lúdico que tem como centro o cavalo”, escreve na apresentação do livro o crítico de arte Edgardo Xavier."
Fonte - cmjornal
"Apraz-me especialmente
por em relevo que este álbum, além do seu inegável valor artístico,
é também um precioso documento sobre a vida do cavalo ginete nas várias fases
da sua vida ribatejana, desde o nascimento à utilização. José Francisco, com o
sentido de “homem de cavalos”, soube captar subtilmente as atitudes, as
expressões, as peripécias da vida o nobre ginete hispânico, num ambiente típico
que infelizmente se vai perdendo e a sua mão privilegiada deu forma e expressão
á sua sublime ideia de os perpetuar e tornar conhecidos por esta forma
artística.
Como entusiasta
admirador e panegirista deste tipo de cavalo peninsular, agradeço ao autor a
honra que concedeu a pedir-me para prefaciar este álbum de desenhos.
Parabéns e bem
haja! - Fernando d’Andrade – Monte Estoril-25 de Novembro de
1984."
"Este “Solar”,
insere-se na lezíria, onde correm os rios Tejo e Almonda, onde a natureza
bordou a paisagem e horizontes, recortados pela charneca, pelo bairro e pelo
espargal, que se interrompem aqui e ali pelo casario branco e ocre, logo mostrando
mais além os mouchões, os chaboucos, a maracha, as alvercas, enfim o campo. O
nosso campo, cenário privilegiado do cavalo, do touro e das gentes com quem
eles lidam. O campo da Golegã e da Azinhaga, cujas urbes o limitam e quebram o
seu silêncio e a sua liberdade. Urbes rurais, cujo património artístico e
monumental, onde igrejas, capelas, azulejos, esculturas, pontes, solares,
quintas e pedras, nos falam da nossa identidade. E é de tudo isto, que se fala
e se “mostra” neste livro. Por palavras, por óleos, por aguarelas, ditas e
pintadas por José Francisco Serrão de Faria. A beleza não engana. Não é falsa,
é tirada da realidade. Aqui descreve-se um mundo, que ainda existe e que todos
queremos que o “desenvolvimento” não o extinga. Nele vivem ainda, entre outros,
as gentes que amam a verdade do campo, que criam, desbastam os poldros e montam
a cavalo. Aqui, desde há séculos, o Homem, formou uma cultura, ao sol, ao calor
e ao som das cigarras, ou sob a chuva, que quando cai forte inunda o campo,
separando a Golegã, da Azinhaga, só unidas então, pelos costumes da borda
d’água. É essa cultura e essa forma de viver, que este livro testemunha.
Leia-o com respeito, com o mesmo respeito que merecem as gentes que tratam e exaltam o Cavalo. Aprecie-o, com o mesmo carinho e paixão que nós, Goleganenses e Azinhaguenses, temos por estes lugares em que vivemos. Folheie-o de trás para a frente e de frente para trás, com empenho e arte, da mesma forma que o fez, o seu autor.
Bem-vindo ao “Solar” do Cavalo!"
Leia-o com respeito, com o mesmo respeito que merecem as gentes que tratam e exaltam o Cavalo. Aprecie-o, com o mesmo carinho e paixão que nós, Goleganenses e Azinhaguenses, temos por estes lugares em que vivemos. Folheie-o de trás para a frente e de frente para trás, com empenho e arte, da mesma forma que o fez, o seu autor.
Bem-vindo ao “Solar” do Cavalo!"
Fonte - Equitação
"Ir a
Olivença é como percorrer, com todos os rituais que nos são comuns, os
labirintos de uma saudade bem nossa. Aquela saudade que vem de dentro - do
peito e da memória remota - de cada um. É sempre uma viagem ao passado (de
muitos tempos) através dos dados identitários de diversificados momentos que
abruptamente vêm à tona, por entre os objectos, as suas subjectividades e nós
próprios. Este álbum pretende ser o repositório de muitas destas imagens a
partir das quais, numa visão repartida, reflectimos - sem ressentimentos nem
subterfúgios - o companheirismo e a velha irmandade para com Olivença e o seu
povo."
Fonte - wook
Lançado a 11 de
Novembro de 2006, com pinturas de Serrão de Faria e texto de Marília Abel e
Carlos Consiglieri, Olivença,
labirinto de Saudade, publicado pela Dinalivro é mais um testemunho
valioso para compreendermos Olivença, vila portuguesa ilegalmente ocupada por
Espanha.
Nas palavras do Grupo
Amigos de Olivença, "Se
Olivença é causa perdida, não é Olivença que está perdida para Portugal; é muito
provavelmente Portugal que se perdeu a si próprio, incapaz de defender os seus
interesses e muito especialmente os seus direitos."
Nota - Para bibliografia completa do autor clicar em - Serrão de Faria
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